Pigmaleone, ópera em um ato, será encenada na Sala Mário Tavares

A Sala Mário Tavares, anexo do Theatro Municipal do Rio de Janeiro, recebe na sexta-feira, dia 28 de outubro, às 18h30m, com entrada franca, uma nova leitura da “Il Pigmalione”, ópera em um ato de Gaetano Donizetti, baseada no Livro X das “Metamorfoses”, de Ovídio. Com direção musical de Cláudio Ávila e cênica de Antonio Ventura, a apresentação traz o tenor Jessé […]


Sala Mário Tavares, anexo do Theatro Municipal do Rio de Janeiro, recebe na sexta-feira, dia 28 de outubro, às 18h30m, com entrada franca, uma nova leitura da “Il Pigmalione”, ópera em um ato de Gaetano Donizetti, baseada no Livro X das “Metamorfoses”, de Ovídio. Com direção musical de Cláudio Ávila e cênica de Antonio Ventura, a apresentação traz o tenor Jessé Bueno como Pigmaleão e a soprano Karla Calistrato como Galatéia, com acompanhamento do pianista e diretor Cláudio Ávila.

Essa adaptação traz uma leitura inovadora e contemporânea de um enredo tradicional. Através da transposição da personagem feminina para um avatar digital, a nova versão ganha uma roupagem tecnológica e busca discutir os limites entre real e virtual nas relações mediadas pela internet, tanto através do conteúdo quanto da forma da apresentação e de seus desdobramentos, físicos e digitais.

Curta e raramente encenada, “Il Pigmaleone” foi a primeira ópera de Donizetti, escrita em apenas seis dias, de 25 de setembro a 1º. de outubro de 1816, quando o compositor tinha 19 anos e era estudante na Academia de Bolonha. Sua estreia ocorreu apenas em 1960. Il Pigmalione é baseado no mito grego de Pigmaleão, rei de Creta, que, incapaz de se atrair por mulheres de carne e osso, esculpe Galatéia, por quem se apaixona.

A realização é da Euterpe Cultural, através dos recursos do Edital Municipal em Cena, promovido pela Fundação do Theatro Municipal do Rio de Janeiro.

CLÁUDIO ÁVILA

Formado pela Pró-Arte em Regência Coral e Análise Musical e mestrando em Música pela Unirio. Desde 1987 prepara coros e solistas. Preparou e regeu o Coro da 2ª. Igreja Batista de Barra do Piraí, o Coral Ars Plena e o Coral Feminino da Associação de Canto Coral (ACC). Desde 2005, realiza concertos cênicos com a Cia. Canto Brasil, dentre os quais “Música Negra: Brasil & EUA”. Em 2014 atuou como maestro interno, pianista e organista em “Suor Angelica”, de Puccini, na série Ópera do Meio Dia, no TMRJ. Foi diretor musical e pianista no espetáculo “Uma Tarde na Ópera”, na Casa da Arte e Cultura Julieta de Serpa. Foi pianista e preparador em “Gianni Schicchi”, de Puccini, em 2017. Em 2019 foi maestro, pianista e preparador na “Suor Angelica” realizada pela ACC. Em virtude da pandemia de COVID-19, realizou os “Saraus-Live” em parceria com a ACC, atingindo visualizações de mais de duas mil pessoas. Produziu durante este período também dois “Coros Virtuais” com o Coro Lírico Feminino.

ANTONIO VENTURA
Formado em Direção Teatral pela UFRJ, tem a ópera e os clássicos do teatro como foco. Dirigiu textos de Nelson Rodrigues (“Valsa nº6”) e Shakespeare (“Romeu e Julieta” e “O estupro de Lucrécia”, ambos em tradução própria). Encenou as óperas “Suor Angelica”, de Puccini, e “O gato de botas”, de Montsalvatge. Foi assistente de direção de André Heller-Lopes (óperas “Eugene Oneguin”, de Tchaikovsky, e “Don Giovanni”, de Mozart), de Felipe Hirsch (ópera “Orphée”, de Philip Glass) e de Julianna Santos (ópera “O barbeiro de Sevilha, de Rossini), produzidas no Theatro Municipal do Rio de Janeiro. No Complexo TMRJ, encenou o concerto “Petite Messe Solennelle”, de Rossini, e agora debuta na direção operística com “Il Pigmalione”, de Donizetti.

JESSÉ BUENO
Bacharel em Canto pela Universidade Federal do Rio de Janeiro – UFRJ, Jessé Bueno, é atuante na cena lírica brasileira desde 2008. Destacam-se suas atuações como o protagonista Quintino, na estreia mundial da Ópera “O Diletante” de João Guilherme Ripper, considerado um dos 10 melhores espetáculos do ano de 2014, segundo Jornal O Globo. Em 2019, foi protagonista da Ópera “O Elixir do Amor” sob regência de Silvio Viégas. No mesmo ano, foi solista na estreia mundial da obra “Porque” de Villani Côrtes, no II Congresso Internacional de Música Sacra, sob a Regência do Maestro Eder Paolozzi. Ainda em 2019, foi um dos vencedores do primeiro Concurso de Canto Edmar Ferretti – Uberlândia e do XV Concurso Estímulo para Cantores Líricos em Campinas, onde participou de um concerto interpretando árias de Carlos Gomes, junto a Orquestra Sinfônica de Campinas, regido pelo maestro Carlos Prazeres. 

KARLA CALISTRATO

Bacharel em Música e Canto pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (2008) e Bacharel em Música Sacra (com especialização em canto) pelo Seminário Teológico Batista no Sul do Brasil (2004). Recebeu menção honrosa por ocasião do III Festival Francisco Mignone de Jovens Intérpretes (2007). Foi vencedora do Prêmio Especial do 9° Concurso de Canto Maria Callas (2009). Cantou Dido, em “Dido and Aeneas”, de Purcell, sob a direção de Valéria Mattos (2004); Livia, em “L’Italiana in Londra”, de Cimarosa, no projeto “Ópera no Bolso” da Prefeitura do Rio de Janeiro; Fiordiligi em “Così Fan Tutte”, de Mozart, no Festival de Inverno de Petrópolis (2006); Clorinda, em “La Cenerentola”, de Rossini (2008); Hélène, em “Uma Educação Incompleta”, de Chabrier (2010); e Suor Genovieffa, em “Suor Angelica”, de Puccini. Foi solista junto à Petrobras Sinfônica, na Sala Cecília Meireles, em “Sonho de uma noite de Verão”, de Mendelssohn, sob a regência de Isaac Karabtchevsky (2009). Integra o Coro Sinfônico do Rio de Janeiro, o conjunto de câmara Calíope e o coro Lírico Feminino da Associação de Canto Coral.

SERVIÇO:

IL PIGMALEONE

Direção musical e piano: Cláudio Ávila

Direção cênica: Antonio Ventura

Jessé Bueno (tenor): Pigmaleão

Karla Calistrato (soprano): Galatéia

Sexta-feira, dia 28 de outubro, às 18h30m

Sala Mário Tavares

Theatro Municipal do Rio de Janeiro

Acesso pela Av. Almirante Barroso, 14/16- 1º. pavimento – Centro 

Capacidade: 160 pessoas

Entrada Franca

Sujeito à lotação da casa