A versatilidade e a ampla gama de expressões dos instrumentos das famílias dos metais e da percussão estão no coração do concerto que a Orquestra Sinfônica Brasileira leva ao Theatro Municipal do Rio de Janeiro no dia 24 de julho. Passeando por fanfarras triunfantes, melodias introspectivas, danças e canções, o espetáculo explora todo o brilhantismo […]
A versatilidade e a ampla gama de expressões dos instrumentos das famílias dos metais e da percussão estão no coração do concerto que a Orquestra Sinfônica Brasileira leva ao Theatro Municipal do Rio de Janeiro no dia 24 de julho. Passeando por fanfarras triunfantes, melodias introspectivas, danças e canções, o espetáculo explora todo o brilhantismo desse poderoso agrupamento orquestral. No programa estão joias da música renascentista, mas também obras contemporâneas e clássicos do cancioneiro popular brasileiro. Assume a regência o maestro Wagner Polistchuk.
A noite começa com a vivaz Canzon Septimi Toni, do compositor renascentista Giovanni Gabrieli. A obra integra uma coleção de música para metais que o veneziano escreveu para fins religiosos e foi publicada no ano de 1597, sob o título Sacrae Symphoniae. Na Canzon, o material musical é brilhantemente explorado de maneira dialógica, propiciando uma espécie de conversa sonora entre os instrumentos. O programa segue com mais uma obra quinhentista, agora do compositor Tielman Susato. A fascinante Suíte de Danças Renascentistas de nome “Danserye”, veio a público em 1551 e engloba uma série de danças populares do tempo do compositor. Neste concerto, serão ouvidas seis delas: “La Mourisque”, inspirada nas batalhas medievais entre mouros e cristãos; “Bransle Quatre Bransles”, serena e reiterativa; “Ronde”, de seções contrastantes, mas com um insistente retorno ao tema de abertura; “Ronde – Mon Amy”, espécie de canção de amor chorosa e melancólica; e, por fim, a divertida “Basse Danse Bergeret”, que evoca a imagem de pés dançantes.
Do século XVI o concerto avança para o século XX, com as Fanfarres Liturgiques, do compositor francês Henri Tomasi. Originalmente escritas como parte de sua ópera Don Juan de Mañara, esse conjunto de peças forma um poderoso arco, assumindo uma configuração que o faz parecer uma verdadeira sinfonia para metais e percussão. Em seguida, será ouvida a fantástica obra “Introdução e Allegro”, do compositor americano Robert Beadell. Premiada com o Thor Johnson Award em 1950, essa composição deslumbrante foi o primeiro grande trabalho do americano e revela a inventividade pulsante que o então jovem compositor já apresentava ao escrever para os metais.
Uma trinca especial encerra a noite com chave de ouro: Lamento Sertanejo – o clássico de Dominguinhos com letra de Gilberto Gil – será ouvido em um arranjo vibrante assinado por Nilson Lopes; em seguida, entra em cena a divertida Às Quarentonas, de Gilson Santos, que explora o vigor dançante do zouk. Fechando o programa, será ouvida a antológica “Asa Branca”, de Luiz Gonzaga, em arranjo poderoso de Jessé Sadoc para metais e percussão.
A ORQUESTRA SINFÔNICA BRASILEIRA:
Fundada em 1940, a Orquestra Sinfônica Brasileira é reconhecida como um dos conjuntos sinfônicos mais importantes do país. Em seus 82 anos de trajetória ininterrupta, a OSB já realizou mais de cinco mil concertos e é reconhecida pelo pioneirismo de suas ações, tendo sido a primeira orquestra a realizar turnês pelo Brasil e exterior, apresentações ao ar livre e projetos de formação de plateia.
Composta atualmente por mais de 70 músicos brasileiros e estrangeiros, a OSB contempla uma programação regular de concertos, apresentações especiais e ações educativas, além de um amplo projeto de responsabilidade social e democratização de acesso à cultura.
Para viabilizar suas atividades, a Fundação conta com a Lei Federal de Incentivo à Cultura, tem o Instituto Cultural Vale como mantenedor, a Shell e a NTS – Nova Transportadora do Sudeste como patrocinadores master, Brookfield e Eletrobras Furnas como patrocinadores, Sergio Bermudes Advogados e SulAmérica como copatrocinadores, além de um conjunto de apoiadores culturais e institucionais.
Saiba mais em:
PROGRAMA:
GIOVANNI GABRIELI – Canzon Septimi Toni
TIELMAN SUSATO – Suíte de Danças Renascentistas
I. La Mourisque
II. Bransle Quatre Bransles
III. Ronde
IV. Ronde-Mon
V. Basse Danse Bergeret
HENRI TOMASI – Fanfares Liturgiques
I. Anunciação
II. Evangelho
III. Apocalipse
IV. Procissão do Santo Vendredi
ROBERT BEADELL – Introduction and Allegro
DOMINGUINHOS | GILBERTO GIL – Lamento Sertanejo (arranjo Nilson Lopes)
GILSON SANTOS – Às Quarentonas
LUIZ GONZAGA | HUMBERTO TEIXEIRA – Asa Branca (arranjo Jessé Sadoc)
SERVIÇO:
Dia 24 de julho (segunda-feira), às 19h
Local: Theatro Municipal do Rio de Janeiro (Praça Floriano, s/nº – Centro, Rio de Janeiro)
Ingressos à venda na bilheteria do TMRJ e no site Eleven Tickets
Ingressos:
Frisa/Camarote 80,00 (R$40,00 meia)
Plateia/Balcão Nobre 80,00 (R$40,00 meia)
Balcão Superior 50,00 (R$25,00 meia)
Balcão Superior Lateral 40,00 (R$20,00 meia)
Galeria 30,00 (R$15,00 meia)
Galeria Lateral 20,00 (R$10,00 meia)
MAIS INFORMAÇÕES PARA IMPRENSA:
Érica Avelar
erica.avelar@osb.com.br
(21) 98119-4559