Corpos Artísticos

  • Ballet

    A história do Corpo de Baile do Theatro Municipal do Rio de Janeiro começa em 1927, quando a bailarina Maria Olenewa funda a primeira escola de dança do Brasil sediada no Theatro Municipal do Rio de Janeiro.

    Olenewa, integrante da Companhia de Bailados de Leonide Massine que lecionara na Escola de Danças do Teatro Colón de Buenos Aires e dançara no Brasil em 1921, fixou residência no Rio de Janeiro. Animada com as aulas particulares de ballet que ministrava na cidade, toma a corajosa iniciativa, e inaugura a Escola de Dança do Brasil, dando início à formação de bailarinos para integrar um futuro Corpo de Baile.

    Inicialmente, Corpo de Baile e Escola de Dança se fundiam numa única estrutura na apresentação de espetáculos, até que em 1936, foi oficialmente criado o Corpo de Baile com a separação definitiva entre escola e companhia profissional.

    A partir de então, o Ballet do Theatro Municipal do Rio De Janeiro, hoje composto de 100 bailarinos dedicados em tempo integral ao seu trabalho, vem cultivando ao longo de sua existência a tradição na excelência de seu repertório, na escolha de grandes nomes para sua direção, e de contar com coreógrafos e bailarinos de prestígio internacional.

    Atualmente o regente interino do corpo de baile do TMRJ é Hélio Bejani.

  • Coro

    O Coro do Theatro Municipal do Rio de Janeiro é um coro existente na cidade do Rio de Janeiro e um dos corpos artísticos do Theatro Municipal do Rio de Janeiro. Atualmente formado por 95 cantores de sólida formação musical e que frequentemente se apresentam como solistas nos principais teatros do Brasil, o grupo atua em concertos e óperas principalmente com a Orquestra Sinfônica do Theatro Municipal do Rio de Janeiro e com o Ballet do Theatro Municipal do Rio de Janeiro, além de atuar com solistas convidados.

    Fundado por um decreto em 1931, o coral efetivamente se apresentou pela primeira vez em 03 de agosto 1933 na montagem da ópera Andrea Chénier, sob regência de seu primeiro maestro titular Santiago Guerra.

    Desde a sua criação, o grupo já foi dirigido em diversas ocasiões por importantes maestros como Oscar Leone, Gianni Lazzari, Norberto Molla, Andrea Morosini, Romano Gandolfi, Nelson Nilo Hack, Henrique Morelenbaum e Genzon Martinelli.

    Em 1975, após a aposentadoria de Santiago Guerra, o coral foi dirigido interinamente por Celso Cavalcanti de Albuquerque, que atuava como maestro assistente, e Zuinglio Faustini. O maestro Andrés Máspero foi nomeado titular em 1978, cargo que ocupou até 1982. Nesse período, o Coro do Theatro Municipal do Rio de Janeiro foi considerado um dos melhores do mundo em seu gênero pela revista Opera News.

    Com a saída de Máspero, o maestro Manuel Cellario assumiu a direção do grupo, permanecendo até 2000, quando se aposentou. Seu assistente, Maurilio dos Santos Costa, foi nomeado titular em 2001, permanecendo até 2013. Atualmente o maestro titular do coro é Jésus Figueiredo.

  • Orquestra Sinfônica

    Uma das mais importantes orquestras do país, é a mais antiga em atividade ininterrupta. A Orquestra Sinfônica do Theatro Municipal do Rio de Janeiro (OSTM) revela talentos, apresenta obras-primas de compositores nacionais e internacionais, consegue atrair plateias do mundo todo neste templo cultural e histórico do país.

    Vinte e dois anos depois de sua inauguração, em 1931, o Theatro Municipal ganhou sua própria orquestra, com músicos recrutados através de concurso. A Orquestra do Theatro Municipal do Rio de Janeiro fez seu primeiro concerto em 5 de setembro daquele mesmo ano, sob a regência de seu primeiro maestro titular, Francisco Braga.

    Ao longo de sua trajetória a OSTM se dedicou, além do repertório sinfônico, às composições líricas e aos balés. Os maiores nomes da regência mundial já dirigiram a orquestra, como Ettore Panizza, Tullio Serafin, Gino Marinuzzi, Gennaro Papi, Albert Wolff, Fritz Bush, Erich Kleiber, Eugen Szenkar, Karl Elmendorff, Hans Swarowsky, Edoardo Di Guarnieri, Antonino Votto, Werner Janssen, Oliviero de Fabritiis, Jean Paul Morel, Francesco Molinari-Pradelli, Eleazar de Carvalho, Ettore Gracis, Jacques Pernoo, Antonio Tauriello, Anton Guadagno, Michelangelo Veltri, García Navarro, Romano Gandolfi, Mstislav Rostropovitch, Neeme Jarvi, Gabor Ötvos e Anton Nanut.

    Os vários naipes da OSTM foram responsáveis pela estreia de obras dos principais compositores brasileiros. A própria orquestra foi dirigida por compositores consagrados, como Igor Stravinsky, Paul Hindemith, Heitor Villa-Lobos, Francisco Mignone, Oscar Lorenzo Fernandez, Radamés Gnatalli, José Siqueira, Camargo Guarnieri, Guerra-Peixe e Cláudio Santoro, entre outros.

    Depois de Braga, sucederam-se no comando da OSTM os maestros Henrique Spedini, Mário Tavares, Silvio Barbato, Silvio Viegas, Tobias Volkmann , Luiz Fernando Malheiro e Ira Levin.. O atual maestro é Felipe Prazeres.

  • Coro

    Coro

    O Coro do Theatro Municipal do Rio de Janeiro é um coro existente na cidade do Rio de Janeiro e um dos corpos artísticos do Theatro Municipal do Rio de Janeiro. Atualmente formado por 95 cantores de sólida formação musical e que frequentemente se apresentam como solistas nos principais teatros do Brasil, o grupo atua em concertos e óperas principalmente com a Orquestra Sinfônica do Theatro Municipal do Rio de Janeiro e com o Ballet do Theatro Municipal do Rio de Janeiro, além de atuar com solistas convidados.

    Fundado por um decreto em 1931, o coral efetivamente se apresentou pela primeira vez em 03 de agosto 1933 na montagem da ópera Andrea Chénier, sob regência de seu primeiro maestro titular Santiago Guerra.

    Desde a sua criação, o grupo já foi dirigido em diversas ocasiões por importantes maestros como Oscar Leone, Gianni Lazzari, Norberto Molla, Andrea Morosini, Romano Gandolfi, Nelson Nilo Hack, Henrique Morelenbaum e Genzon Martinelli.

    Em 1975, após a aposentadoria de Santiago Guerra, o coral foi dirigido interinamente por Celso Cavalcanti de Albuquerque, que atuava como maestro assistente, e Zuinglio Faustini. O maestro Andrés Máspero foi nomeado titular em 1978, cargo que ocupou até 1982. Nesse período, o Coro do Theatro Municipal do Rio de Janeiro foi considerado um dos melhores do mundo em seu gênero pela revista Opera News.

    Com a saída de Máspero, o maestro Manuel Cellario assumiu a direção do grupo, permanecendo até 2000, quando se aposentou. Seu assistente, Maurilio dos Santos Costa, foi nomeado titular em 2001, permanecendo até 2013. Atualmente o maestro titular do coro é Jésus Figueiredo.

  • OSTM

    Orquestra Sinfônica

    Uma das mais importantes orquestras do país está de aniversário. Criada há 90 anos, a Orquestra Sinfônica do Theatro Municipal do Rio de Janeiro (OSTM) revela talentos, apresenta obras-primas de compositores nacionais e internacionais, consegue atrair plateias do mundo todo para ouvir e assistir a música de concerto neste templo cultural histórico do país.

    Fundada em 02 de maio de 1931, a OSTM tem uma trajetória com muitas. curiosidades como o nome de Francisco Braga, o primeiro maestro titular do Theatro e autor do Hino da Bandeira. A Orquestra fez a primeira apresentação no dia 05 de setembro de 1931, às vésperas da data comemorativa da Independência do Brasil. O concerto de estreia da Orquestra Sinfônica contou com a participação de Tito Schipa, considerado um dos maiores tenores italianos da primeira metade do século 20, que gostava muito do Brasil, onde vinha com a Companhia Lírica da Itália.

    Compositor, professor do Instituto Nacional de Música e criador da Sociedade de Concertos Sinfônicos, Braga foi aluno do compositor francês Jules Massenet e participou ativamente da história do Theatro Municipal, desde os primeiros anos. Ele comandou o espetáculo de inauguração do Theatro Municipal, em 14 de julho de 1909, ao lado do amigo e contemporâneo Alberto Nepomuceno. E foi o maestro que lançou, nos concertos, a música do talentoso compositor Heitor Villa-Lobos.

    Francisco Braga foi um dos maiores responsáveis pelo Theatro ter, hoje em dia, o Coro e a Orquestra Sinfônica, porque participou da comissão criada nos anos de 1930 para estudar a implementação dos corpos estáveis do Municipal do Rio e transformar isso em lei. Foi então nomeado o primeiro maestro da OSTM, e acabou sendo o regente que mais realizou concertos no TMRJ, onde ficou até meados de 1935, quando se afastou por problemas de saúde. O maestro selecionou os primeiros 60 músicos da Orquestra que foram recrutados através de concurso público.

    Depois de Braga, sucederam-se no comando da OSTM inúmeros regentes como Henrique Spedini, Mário Tavares, Henrique Morelenbaum, Silvio Barbato, Guilherme Bernstein Seixas, Roberto Minczuk, Silvio Viegas, Tobias Volkmann, Cláudio Cruz, Luiz Fernando Malheiro e Ira Levin.