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Centenário da Semana de Arte Moderna – ‘De 22 a 22, Aonde vamos parar?’


No Centenário da Semana de Arte Moderna o Theatro Municipal do Rio abre as portas  para um projeto inclusivo que reverbera e enaltece a arte e o ineditismo dos artistas  modernistas por meio da dança 

Dança, movimento dos corpos, além de um seleto repertório e muita história, para comemorar o Centenário da Semana de Arte Moderna de 1922 e tudo que esse  movimento icônico representou para a repercussão da arte e dos artistas nacionais.  Inspirada no movimento Modernista do início do século XX, a Semana de Arte Moderna  de São Paulo reuniu os mais importantes artistas da época, pintores, músicos, poetas,  arquitetos e visionários, mudou a arte, fez eclodir novas tendências e pluralidades, abriu  espaço para o novo, e influencia artistas até os dias de hoje. O espetáculo inédito e  inclusivo “De 22 a 22, Aonde Vamos Parar?”, idealizado pela dramaturga Paty Lopes,  estreia com única apresentação aberta ao público e gratuita, no Theatro Municipal do  Rio de Janeiro, no dia 11 de outubro, às 17 horas. 

Durante os cinco dias de apresentações, ocorridas entre 13 e 17 de fevereiro de 1922,  um único espetáculo de dança foi apresentado, por três dias, pela bailarina Yvonne  Daumerie, que vestida de libélula com asas enristadas nas costas saiu do palco  apavorada e chorando debaixo de vaias. Segundo Paty Lopes, idealizadora do projeto,  dessa vez será diferente. “Saudaremos Yvonne, que dançou ao lado da pianista Guiomar  Novaes e também outros artistas não tão conhecidos do grande público, que marcaram  presença e foram fundamentais para que essa manifestação artística, política e cultural  feita por jovens, irreverentes e contestadores artistas brasileiros, se tornasse um dos  marcos mais importantes na história cultural do Brasil”, afirma a produtora. 

No seleto repertório, músicas brasileiras de todos os tempos, que carregam as  referências desses artistas e de suas obras. Durante as coreografias, criadas pela  coreógrafa Rita Serpa, inspiradas em obras de arte e poesia, apresentadas por dez  bailarinos do Projeto Luar, serão enaltecidos alguns dos principais nomes do  movimento, como Mário de Andrade, Oswald de Andrade, Tarsila do Amaral, Di  Cavalcanti, Candido Portinari, Anita Malfatti, Heitor Villa-Lobos, Estevão Silva entre  outros. Com o roteiro do espetáculo conectado à atualidade, uma “modernista”  representante do movimento LGBTQIA+, a drag queen Mikaella Mendy, recepcionará o  público e trará representativos estandartes durante o espetáculo. No corpo de dança, um bailarino portador de deficiência física (PDI), poderá representar todos os artistas,  que com algumas adaptações, não se permitem limitar, são capazes de expressar talento  e arte, como a própria pintora Anita Malfatti, também PDI. 

Esse projeto foi contemplado pelo edital “Municipal em Cena” da Secretaria de Cultura  do Estado do Rio de Janeiro e é uma realização da Arte Rede — Associação Cultural Rede  de Amigos para o Entretenimento, empresa sem fins lucrativos, que trabalha dando  acesso às pessoas a arte e a espaços culturais do Rio de Janeiro e de São Paulo e é  mantida com o apoio de amigos e colaboradores, que prestam serviços de forma  voluntária. 

“A idealização desse projeto nasceu de uma produtora cultural oriunda da formação de  plateia, o que reforça a importância de democratizar a Cultura e engrandece o trabalho  desenvolvido pela Arte Rede. E especialmente este ano, precisamosfestejar os cem anos  dessa semana tão representativa e importante para o país. Precisamos celebrar os  artistas e as suas obras, todos que não se calaram diante da história. Como também,  nós, promotores culturais, precisamos reconhecer e divulgar o trabalho desenvolvido há  anos, pela Arte Rede, que propaga Cultura, divulga e ocupa espaços culturais e  espetáculos de todos os gêneros e para todas as idades, contribui na formação de  plateia, trazendo benefícios às produções, ao público e a toda sociedade. Amplia as possibilidades, cria novas perspectivas, leva o público a lugares diferentes, fomenta pensamentos, ideias e opiniões e mesmo diante dos enfrentamentos vividos pela  Cultura e por toda classe artística, que passam por momentos difíceis, segue trabalhando firme e com fé”, conclui Paty Lopes. 

DEPOIMENTOS: 

“Um projeto lindo, linca perfeitamente com este edital, veio na hora certa!” Clara Paulino – Presidente do Theatro Municipal do Rio de Janeiro 

“Participar da Semana de Arte Moderna, considerada um divisor de águas na cultura  brasileira, é muito importante, pois manifestar a Cultura brasileira por meio da dança e  ainda contribuir com a construção de uma identidade genuinamente nacional, nos traz  a responsabilidade e a felicidade de mostrar ao povo brasileiro a riqueza de nossa  Cultura.” 

Carol Fidelis – bailarina 

“Um sonho inalcançável que me alcançou!” 

Maria Eduarda – bailarina 

“Ainda hoje, seguimos imersos nessa liberdade de cores, que grita e reverencia nossa  nacionalidade! A Semana de Arte Moderna continua refletida em pincéis, músicas, letras  e corpos que dançam.” Paty Lopes

SERVIÇO: 

De 22 a 22, Aonde Vamos Parar? 

Única apresentação 

Terça-feira, dia 11/10/2022, às 17 horas 

Local: Theatro Municipal do Rio de Janeiro (Boulevard) 

Ingressos gratuitos 

Espetáculo de Dança Moderna 

Classificação Livre 

Duração 90 minutos 

FICHA TÉCNICA: 

Idealização, produção, pesquisa e curadoria: Paty Lopes  

Cenário: Marcelo Aouila  

Figurinista: Mayra Barroso 

Assistente de produção: Mariana Rodriguez 

Fotografia: Okoto Produções 

Identidade visual: Ricardo Malize/Signus Design 

Som e iluminação: Leandro Mendes 

Caracterização: Gahbie Figueira, Ana Ladeira e Keila Santos

Apresentação e estandarte: Mikaella Mendy (representatividade LGBTQIA+) Assessoria de imprensa: Renata Couto 

Direção executiva: Arte Rede 

Corpo de dança Projeto Luar 

Coreógrafa: Rita Serpa 

Assistente de coreografia: Deco Baptista 

Elenco/bailarinos(as): Aloane de Assis, Carol Fidelis, Daiane da Silva, Renan Souza,  Kessen Horowitz, Wallace Martins, Maria Eduarda Assis, Luís Barreto, Gabriel Galdino e  Mel Oliveira